Добавить новость
World News
Новости сегодня

Новости от TheMoneytizer

Indígenas acampam em área de polo empresarial em Campo Grande

Cerca de 300 famílias indígenas ocupam, desde o fim de semana, uma área localizada na Avenida Duque de Caxias com a Rua Solon Padilha, na rotatória de acesso ao Polo Empresarial Oeste, em Campo Grande. Mesmo após a presença da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e parlamentares na tarde desta terça-feira (23), o grupo permanece no local. No início da tarde desta quarta-feira (24), famílias limpavam a área do terreno, erguiam barracos improvisados e afirmaram que a ocupação é motivada pelo alto custo do aluguel na Capital. Segundo os indígenas, o espaço ocupado pertence à União e não estaria sendo utilizado pelas empresas instaladas no entorno. Moradores e a Aepeo (Associação das Empresas do Polo Empresarial Oeste) acionaram parlamentares e forças de segurança, alegando ocupação irregular de área pública considerada estratégica para o funcionamento do polo. Equipe da Guarda Civil Metropolitana esteve no local na tarde desta terça-feira, mas, até o momento, não houve retirada das famílias. Procurados, representantes das empresas afirmam que a área pertence a diferentes entes públicos e privados. As famílias, no entanto, dizem que permanecerão no local enquanto não houver uma solução habitacional. Cacique do grupo, Gideildo Jorge França Dias, de 43 anos, afirma que a área estava abandonada e que empresários só passaram a reivindicar o local após o início da ocupação. Ele relata ainda que houve tentativa de intimidação por parte de representantes de empresas e que a abordagem ocorreu de forma desrespeitosa. “Eles já chegam gravando, tirando foto, sem respeito. A gente chamou para conversar, mas não quiseram diálogo”, afirmou. Gideildo também diz que houve pressão após a chegada de autoridades ao local. “Falaram que se eu não tirasse o pessoal, tudo cairia sobre mim. A pressão veio junto com a polícia. Teve ameaça, mas eu fiquei na minha”, disse. A principal justificativa das famílias para a ocupação é a dificuldade financeira. “O aluguel está aumentando. O salário sobe R$ 10, mas o aluguel sobe R$ 200, R$ 300. Tem gente que não tem mais como pagar”, relata o cacique. Integrante da aldeia urbana formada no local, o caldeireiro industrial Laudemir Oliveira, de 42 anos, questiona a falta de uso da área por parte das empresas. “Se dizem que são donos, que tragam a documentação. É fácil dizer que é dono depois que alguém começa a limpar. Quando está abandonado, ninguém aparece”, afirmou. Segundo ele, a ocupação tem ocorrido de forma pacífica e a área ocupada pertence à União; por isso, acredita que ninguém chega expulsando ou atirando. Moradora da ocupação, Teresa José Pereira, de 54 anos, diz que nenhuma das famílias deixou o local após a presença da GCM. Segundo ela, na terça-feira havia cerca de 150 famílias visíveis, mas muitas estavam mais ao fundo do terreno ou tinham saído momentaneamente. “Ninguém foi embora”, garantiu. Teresa mora atualmente na Vila Popular e afirma que participa da ocupação por não conseguir mais arcar com o aluguel. “Por isso que eu estou aqui, para ter a minha casa”, contou. Ela diz que paga R$ 550 de aluguel para morar com seis pessoas e que apenas um dos filhos trabalha. “Todo o dinheiro vai para o aluguel”, relatou. Ela afirma estar no local desde sábado, ajudando na limpeza e na construção de barracos. A reportagem procurou o Ministério dos Povos Indígenas e a SPU (Superintendência do Patrimônio da União) em Mato Grosso do Sul, mas até o momento não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestação. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Читайте на сайте


Smi24.net — ежеминутные новости с ежедневным архивом. Только у нас — все главные новости дня без политической цензуры. Абсолютно все точки зрения, трезвая аналитика, цивилизованные споры и обсуждения без взаимных обвинений и оскорблений. Помните, что не у всех точка зрения совпадает с Вашей. Уважайте мнение других, даже если Вы отстаиваете свой взгляд и свою позицию. Мы не навязываем Вам своё видение, мы даём Вам срез событий дня без цензуры и без купюр. Новости, какие они есть —онлайн с поминутным архивом по всем городам и регионам России, Украины, Белоруссии и Абхазии. Smi24.net — живые новости в живом эфире! Быстрый поиск от Smi24.net — это не только возможность первым узнать, но и преимущество сообщить срочные новости мгновенно на любом языке мира и быть услышанным тут же. В любую минуту Вы можете добавить свою новость - здесь.




Новости от наших партнёров в Вашем городе

Ria.city
Музыкальные новости
Новости России
Экология в России и мире
Спорт в России и мире
Moscow.media






Топ новостей на этот час

Rss.plus





СМИ24.net — правдивые новости, непрерывно 24/7 на русском языке с ежеминутным обновлением *