"Campanha cara essa", comenta professora de filosofia sobre tentativa internacional de pressionar Lula por mulher negra no STF
Campanha de ONGs para que o presidente Lula indique uma mulher negra ao STF busca ganhar adeptos também em outros países
247 - A professora de filosofia Biazita Gomes ironizou nesta sexta-feira (8) a campanha para que o presidente Lula indique uma mulher negra à vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. Weber se aposenta em outubro, e enquanto Lula considera nomes como Jorge Messias e Bruno Dantas para o cargo, setores da esquerda vêm pressionando e, em alguns casos, emparedando, o presidente para que escolha um nome de suas preferências."Campanha cara essa, hein?", postou a professora no X (antigo Twitter), referindo-se ao fato de a campanha ter atravessado as fronteiras do Brasil, chegando a Nova Délhi, capital da Índia e sede da Cúpula do G20. O presidente Lula está no país asiático para as reuniões que começam oficialmente no sábado (9).Outdoors foram instalados na capital indiana para pressionar Lula, mas eles estão em inglês, idioma que não é falado por Lula. A ação foi coordenada pela ONG Nossas, Coalizão Negra por Direitos, Instituto Marielle Franco, entre outras. É curioso notar suas fontes de financiamento e a escolha de idioma, que destaca o desejo de chamar atenção global para a questão da representatividade no Judiciário brasileiro. Mas a escolha de Lula é pessoal. Antes da indicação do ministro Cristiano Zanin ao STF, o próprio governo americano chegou a pressionar o mandatário a nomear uma mulher negra.Campanha cara essa heim https://t.co/Oe4DzfLIFQ Biazita gomes (@biazitagomes) September 8, 2023