A uma semana do Carnaval, PM inicia ações para reforçar segurança
A uma semana do início oficial do Carnaval 2023, não só bloquinhos de rua começam o “esquenta” para a festança. O governo estadual reforça ação da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul e promove campanha “Não é não, e ponto final” para inibir o assédio contra mulheres. A partir deste sábado o policiamento será reforçado em Campo Grande no local de concentração dos blocos de rua. Na Praça Aquidauana serão 50 policiais das 15h às 22h. Por lá ocorre o bloco Calcinha Molhada com expectativa de que pelos menos 5 mil foliões compareçam. O efetivo reforçado também estará na Esplanada Ferroviária de sexta-feira (17) a terça-feira (21) quando ocorrem os desfiles dos bloquinhos. A estimativa é de que por noite passem pelo local 20 mil pessoas. Concomitante, nos dias 20 e 21, as Escolas de Samba da Capital se apresentam. O público esperado é de 10 mil pessoas. “Esse ano teremos medidas diferentes nos locais de concentração de foliões, em relação ao controle de acesso. Os organizadores dos eventos são responsáveis pelas barreiras e tapumes, além da contratação de segurança privada na área interna. E nós atuamos em todo o entorno”, explicou o coronel Emerson de Almeida Vicente, comandante do Policiamento Metropolitano. Na Esplanada os pontos de acesso serão pela Rua Antônio Maria Coelho com a Calógeras, bem como na Avenida Mato Grosso entre as Ruas 13 de maio e 14 de Julho. As vias das imediações serão fechadas todos os dias ao meio-dia e liberadas ao término dos eventos. Pelo interior os carnavais mais tradicionais como os de Bonito, Corumbá e Rio Verde terão policiamento intensificado. Paranaíba, Aparecida do Taboa, Inocência, Costa Rica, Bataguassu e Sonora também. Prevenção – Para coibir assédio sexual durante a festança, a PM promoverá campanha de conscientização. “Muitas mulheres, devido ao período da pandemia, estão indo pela primeira vez para o Carnaval. Nossa intenção é garantir a segurança delas. Caso algo que não é consentido aconteça, denuncie. Procure imediatamente a PM no local, não fique calada, pois se a denúncia não for feita, o assédio pode continuar com outras pessoas. Tudo que não é consentido é crime", alertou a coronel Neyde Centurião, subcomandante-geral da PM.