Conjunto para moradores do Mandela incluirá moradias com 28 m²
O novo conjunto habitacional que vai receber os moradores da comunidade Mandela e ainda outras famílias cadastradas pela prefeitura de Campo Grande terá 220 unidades e já está começando a ser construído, a cerca de dois quilômetros de onde vivem os beneficiários, ao lado do bairro Nova Lima. A promessa é de entrega até novembro de 2024. Os moradores chegaram a ir ao terreno, a cerca de dois quilômetros em linha reta, para acompanhar o sonho da moradia se materializar. A área é da prefeitura, ao lado da Rua Major Giovani Francisco Nadali. Ali, serão três perfis de moradias. Há uma planta geminada, com 174 unidades de 41m² cada, outra planta maior, de 46,07m² terá dez casas. A Amhasf (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) optou ainda por uma planta bem pequena, porque constatou que há pessoas que moram sozinhas ou dois moradores, e vai construir 36 imóveis com 28 m², apontando que haverá área para o proprietário expandir no futuro. Será um imóvel com quarto, banheiro e uma sala e cozinha juntas. A explicação é que fazendo as casas menores é possível aumentar o número de unidades. O diretor em exercício do órgão, Cláudio Marques, informou que a obra será conduzida com recursos próprios. Segundo ele, para racionalizar os custos, estimados em R$ 17 milhões, a prefeitura fez um chamamento público e contratou uma OSC (Organização da Sociedade Civil) chamada Conssol, que já construiu outros projetos habitacionais no Estado. O contrato vai além das obras, a OSC deve orientar os moradores para a transferência e, durante o processo de construção, oferecer cursos para as famílias do Mandela. Uma comissão da Amhasf vai acompanhar toda a execução.