Protesto de professores fecha fronteira do Brasil com a Bolívia em MS

A fronteira entre Bolívia e Brasil, por meio de Corumbá, município distante 428 quilômetros de Campo Grande, ficará fechada até às 16h desta quarta-feira (15). A interdição começou durante a manhã e é feita por professores bolivianos, que reivindicam melhorias para a categoria. Na área que divide limites com a cidade sul-mato-grossense, os trabalhadores fizeram uma caminhada, com faixas e cartazes. Eles cobram o governo boliviano, presidido por Luis Arce (MAS), para que haja pagamento de horas, aumento de benefícios, aposentadoria com salário equiparado, aumento no orçamento para a Educação, bem como rejeitam a inclusão de determinados conteúdos letivos. Conforme o jornal Diário Corumbaense, a fronteira abrirá às 16h, mas os manifestantes continuarão com ações até às 19h, conforme determinado em assembleia. Os protestos ocorrem em vários departamentos do país vizinho. Há possibilidade de encontro entre as lideranças governamentais e sindicais. A vice-ministra de Educação, Sandra Cruz, afirmou que há abertura para o diálogo, mas que não haverá modificações no novo currículo, já que são flexíveis e não uma imposição.