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Sul-mato-grossenses têm bagagens extraviadas na Europa

Sul-mato-grossenses têm bagagens extraviadas na Europa

Viajar de avião! Qualquer viagem de avião, e não importa o destino, se nacional ou internacional, tudo o que se espera dela é descanso, prazer e diversão. Mas, quando a lista de possíveis perrengues já começa pelo extravio da sua bagagem, o que era para ser divertido passa a ser um drama financeiro, porque ficar sem mala exigirá gastos não planejados, e também emocional, pois nem todas as companhias aéreas estão preparadas para o atendimento aos clientes nesse tipo de situação.  Infelizmente tive que enfrentar esse drama em recente viagem a Europa. Embarquei no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em um voo da Latam, às 23h10 do dia 01 de dezembro, sexta-feira, e fiquei sem a minha mala já na primeira parada, dia 2 de dezembro, no Aeroporto Adolfo Suarez-Barajas, em Madrid, na Espanha. Era para ser apenas uma conexão de 3h35, da Latam para a Ibéria, companhia aérea espanhola, com destino a Alemanha, já que a mala despachada no Aeroporto Internacional de Campo Grande deveria ser retirada no Aeroporto Franz Josef Strauss, em Munique.  Era o que previa a programação do tickect da viagem, mas não foi o que aconteceu. Munique estava sob o impacto de uma forte nevasca, uma das maiores tempestades de neve da história da Europa, e todo o sistema de transporte foi fechado, incluindo o Aeroporto Franz Josef Strauss. Todos os voos cancelados, sem  previsão de restabelecimento, e os passageiros em transito, impossibilitados de seguir para Munique, foram obrigados a pegar suas bagagens. OLHO NA ESTEIRA E NADA DE MALA - A minha mala não apareceu na esteira. Depois de quase duas horas assistindo a esteira de bagagens girar e girar, procurei o posto de informação turística do aeroporto para saber o que estava acontecendo. No primeiro momento fui informado de que a mala estava sendo enviada para Montevidéu, no Uruguai. Questionei que não havia sentido, afinal o meu destino era Munique, na Alemanha.  Sem rumo, permaneci no aeroporto, onde havia desembarcado pouco depois das 13 horas daquele fatídico sábado. Não desisti, insisti e já passava das 18 horas quando uma atendente da Ibéria, um pouco mais sensível ao meu problema, fez contatos pelo telefone e veio com a informação de que a mala havia sido localizada. Ela recomendou que eu voltasse à esteira de bagagens e aguardasse por mais 40 minutos. Voltei lá e depois de quase 2 horas de espera a minha mala apareceu. Foi um imenso alívio.  Enfim, eu estava novamente com a mala, mas não imaginava que o drama só estava começando. Como todos os voos para Munique haviam sido cancelados por conta da neve, tive que ir para um hotel sem nenhuma assistência da Ibéria ou da Latam, nenhuma das duas companhias aéreas assumiu qualquer responsabilidade. Naquele momento um hotel para passar a noite em Madrid era tudo que eu precisava, mas nem isso consegui. O JOGO DE EMPURRA DAS COMPANHIAS AÉREAS  - A Latam alegou que havia cumprido seu papel de realizar o voo desde o Aeroporto de Guarulhos até o Aeroporto Adolfo Suarez-Barajas, em Madrid, e que o segundo trecho da viagem até Munique era responsabilidade da parceira Ibéria. Já a Ibéria alegou que, pelas leis europeias do transporte aéreo, no caso de cancelamentos de voos motivados por fenômenos naturais, a companhia aérea é desobrigada a cobrir eventuais despesas dos passageiros. Neste jogo de empurra e irresponsabilidades, sobrou para mim arcar com as despesas de uma hospedagem que não estava no meu orçamento.   No dia seguinte, domingo, 03 de dezembro, com o aeroporto de Munique ainda fechado pela forte nevasca e previsão de reabrir somente na quarta-feira, 06, a Ibéria me colocou em um voo para Zurich, na Suíça, via Lisboa, em Portugal, de onde a viagem foi completada pela companhia aérea portuguesa TAP. A alternativa fazia sentido, considerando que em Zurich eu estaria a apenas 311 km de Munique e poderia fazer o trecho de carro ou de ônibus.   ROTEIRO ALTERADO E MAIS PERRENGUE - Era final de tarde de um domingo gelado quando o avião da TAP aterrissou no aeroporto de Zurich, na Suíça. Cansado e já um pouco estressado, depois de três voos por companhias aéreas diferentes - Latam, Ibéria e TAP -, sem ter chegado ao destino que eu havia programado, me deparei com nova situação de extravio. A minha mala não chegou a Zurich.  Reclamei e fui encaminhado para um setor chamado Swissport Baggage Tracing Office, o departamento de achados e perdidos do aeroporto. Lá fiz o relato da ocorrência em um formulário preenchido no computador, em que o passageiro põe nome, e-mail, número do passaporte, scaneia o ticket da bagagem, descreve o modelo da mala e insere o endereço do seu próximo destino para o envio da bagagem se localizada, que no meu caso era o hotel em Munique.  Tudo isso feito sob muita pressão por estar novamente sem a mala, fora do roteiro que havia programado e tendo que se comunicar em outro idioma, que no caso de Zurich era em inglês ou alemão. Mas saí do Swissport com um documento do extravio constando código de rastreio da mala e número de telefone de contato de atendimento interativo por voz. Um breve texto no documento dizia que “Lamentamos sinceramente o inconveniente causado por esta irregularidade de bagagem”.  De fato era tudo muito lamentável. A ideia era desembarcar no aeroporto de Zurich e correr para pegar um ônibus para Munique, porque naquele momento, conforme informações do sistema de som do aeroporto suíço, os aeroportos e ferrovias da região sul da Alemanha seguiam fechados pela neve e somente as estradas estavam liberadas para trafego. Sem a mala e sem apoio das companhias aéreas Latam, Ibéria e TAP, só restou sair a pé sob chuva fina e frio de 4 graus para procurar hotel no entorno do aeroporto de Zurich.  DE ONIBUS DESDE ZURICH PARA MUNIQUE - No dia seguinte, segunda-feira, 04 de dezembro, consegui pegar um ônibus da Flixbus para Munique, onde cheguei no final da tarde. Naquela altura da viagem eu já havia perdido duas diárias da minha reserva no hotel, onde deveria ter chegado no sábado. Ainda na segunda-feira, depois do jantar o rastreio de bagagem dizia que a minha mala tinha sido localizada e que seria enviada para o hotel em Munique. Fique feliz, mas o que era para ser uma estadia de três dias havia sido reduzido para pouco mais de 24 horas, e no dia seguinte, terça-feira, 05 de dezembro, às 21h25, já tinha voo para Paris pela companhia aérea alemã Lufthansa. Passei a me perguntar se a mala chegaria em tempo, e não chegou. Antes de deixar o hotel reprogramei, via site da Swissport, o endereço de entrega da mala para o meu hotel de destino na capital francesa.  Deixei o hotel, mas acabei ficando mais um dia em Munique. Fui até o aeroporto, no entanto, devido a neve, a Lufthansa cancelou o voo e o reprogramou para o dia seguinte, quarta-feira, 06 de dezembro, o que significou pernoitar em Munique e buscar uma hospedagem que não estava no orçamento e, consequentemente, uma diária perdida na reserva do hotel em Paris.  A aérea alemã, por sua vez, assumiu o pagamento da hospedagem, o que derruba a alegação da espanhola Ibéria de que pelas leis europeias do transporte aéreo, no caso de cancelamento de voo motivado por fenômenos naturais, a companhia aérea é desobrigada a cobrir eventuais despesas dos passageiros.  JÁ EM PARIS, ENFIM, TROCA DE ROUPA - No sexto dia de viagem, e ainda sem a mala, ou seja, com a mesma roupa que havia saído do Brasil uma semana antes, desembarquei em Paris, na França, de onde partiria no sábado, dia 09, para Londres, na Inglaterra. Na capital francesa pude comprar cuecas, uma calça, uma camiseta e uma blusa de frio, e me senti um pouco menos desconfortável, afinal tinha algo para trocar após o banho. Foram dois dias e meio em Paris e nada de mala.   Manhã de sábado, 09, dia de ir para Londres, e o sentimento era de tristeza porque a minha reprogramação de entrega da mala no hotel em Paris não havia funcionado. Como consolo, pouco antes de deixar o hotel recebi uma ligação da minha filha informando que havia telefonado para o meu hotel de destino em Munique, e como soube que a mala não havia chegado lá, ela acessou o site da Swissport e reprogramou a entrega da bagagem, não mais para o hotel na França, mas para o Heathrow Airport, em Londres, última etapa da viagem.  MALA VOLTOU AVARIADA COM CONTEÚDO INTACTO - Tinha pela frente cinco dias em Londres e depois seguiria para um aprendizado de gestão de futebol de base na cidade de Liverpool, e a essa altura já não alimentava mais esperança de reencontrar a mala, mas funcionou. No dia 15, já na estrada para Liverpool, chegou um e-mail do Heathrow Airport me informando que a minha mala estava na sala de bagagem do Terminal 2 do aeroporto. No retorno de Liverpool, ou seja, no dia de embarcar de volta para o Brasil, 20 de dezembro, exatos  20 dias depois de sair de Campo Grande, reencontrei a minha mala com o código da fechadura desprogramado, sem três das quatro rodinhas e toda avariada externamente, mas o conteúdo chegou intacto. Voltou até mesmo o meu HD portátil, que era a minha maior preocupação, e pelo qual passei a viagem toda com a sensação de perda irreparável, por guardar nele o conteúdo de um livro já pronto para ser editado.  DOURADENSE ENFRENTOU O MESMO DRAMA - De fato, não foi nada interessante ter ficado a viagem toda sem a mala, mas é ainda mais decepcionante ver que não se trata de uma situação pontual, algo que só aconteceu comigo ou que raramente acontece. Na real, trata-se de um problema comum na Europa. Muito triste ver tanta gente reclamando e passando pelo mesmo perrengue, como o douradense Emerson Peres, que tinha um itinerário igual ao meu, desde Campo Grande. Além da mochila, ele despachou duas malas e também fez toda sua viagem sem bagagem.  “Uma das malas voltou para a minha casa em Dourados, via Sedex. Quando cheguei em casa na última quinta-feira ela estava me esperando, mas a outra mala ainda segue perdida por aí pelo mundo”, disse Emerson Peres. Foi a sua primeira viagem a Europa. “Fora o perrengue da bagagem, o despreparo do pessoal de atendimento nos aeroportos e o descaso das companhias aéreas, o resto foi tudo muito bem, gostei muito do passeio”, ressaltou ele PRECISAMOS MESMO DE BAGAGEM?  - Por fim, a desagradável experiência de percorrer seis países com a mesma roupa do corpo em pleno inverno europeu me dá a ideia de que os viajantes de avião precisam repensar sobre o uso de bagagem. Fazer mala, despachar mala, carregar mala, isso é mesmo necessário? Vai por mim, dependendo do seu nível de vaidade, não precisa mais do que a bagagem de mão permitida na cabine do aeronave, mais a mochila. É tudo que precisamos.

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