Quando somos impactados por uma informação, uma preocupação ou uma sensação de perigo, o corpo entra em estado de alerta. O inconsciente não sabe diferenciar se o risco é real, iminente ou se é apenas uma ansiedade constante. Ele apenas sente — e reage. Nesse processo, o organismo libera cortisol e adrenalina. Esses hormônios geram contração muscular, tensão emocional e rigidez no corpo. A apreensão vira dor. O excesso de responsabilidade vira travamento — especialmente nas costas, no pescoço e na mandíbula. É por isso que a dor quase nunca surge sozinha. Ela carrega histórias, conflitos e emoções que se prolongaram no tempo. Quando a tensão não encontra alívio, o corpo assume o peso. Diferente das zebras, que fogem do leão e, ao escapar, liberam o estresse. O perigo passa — e o corpo relaxa. Já nós, quando nos envolvemos emocionalmente com situações fora do nosso controle, permanecemos em estado de luta ou fuga. E esse estresse contínuo se transforma em dor. Nossa dica de hoje é: observe o seu corpo com mais atenção. Perceba se você está vivendo em alerta constante, segurando emoções, assumindo responsabilidades além do que consegue sustentar. A dor não é fraqueza — é um aviso. ???? E você? Consegue lembrar o que estava acontecendo na sua vida quando essa dor começou? Se sente que sua dor vem junto com uma carga emocional, agende sua avaliação. Seu corpo já está falando… agora é hora de escutar. (*) Dra. Thais Cristina Leite – fisioterapeuta, formada em 2004 pela UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), com 20 anos de prática clínica. Especialista em Gestão em Saúde/Educação Especial e Inclusiva. Formação em terapia manual, liberação miofascial, mobilização neural, ventosaterapia, terapia floral, método ProCURE, formação em análise corporal e outras técnicas integrativas e complementares em saúde. Siga nas redes sociais: @dra.thaiscristinaleite .