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Só se ocupa a cadeira de vítima uma vez

Há situações na vida em que, inevitavelmente, nos colocam na posição de vítima. Somos surpreendidos por uma injustiça, uma falta de respeito ou até uma violência emocional. Nesses momentos, não há dúvida: o erro não é nosso, mas de quem nos feriu. Porém, existe uma verdade incômoda que muitas vezes relutamos em aceitar: a cadeira da vítima só pode ser ocupada uma vez. Na segunda vez em que nos encontramos ali, já não é mais apenas sobre o que o outro faz, mas sobre aquilo que nós permitimos.  A responsabilidade pelos limites  Ninguém além de nós mesmos é responsável por estabelecer como seremos tratados. Claro, não podemos controlar o comportamento dos outros, mas podemos — e devemos — decidir até onde ele pode nos afetar. Permitir que alguém ultrapasse repetidamente nossas fronteiras emocionais é abrir mão da responsabilidade que nos cabe: a de proteger a nós mesmos.  Os limites não são muros que isolam, mas portões que regulam. Eles não afastam o mundo, mas definem o que pode entrar e o que precisa ficar do lado de fora. Quando não colocamos limites claros, comunicamos ao outro que qualquer comportamento é aceitável. E, sem perceber, passamos a ser cúmplices do modo como nos tratam.  A ilusão do papel de vítima  É tentador permanecer no lugar de vítima, porque ele nos exime da responsabilidade. É mais fácil dizer “ele fez isso comigo” do que reconhecer: “eu permiti que ele fizesse de novo”. Mas viver nesse lugar nos aprisiona, porque nos coloca como espectadores da nossa própria vida.  A primeira vez que alguém nos fere, o erro é do outro. A segunda vez, já existe uma escolha: continuar ali ou sair, engolir calado ou falar, aceitar ou impor limites. É nessa encruzilhada que definimos o quanto valorizamos a nós mesmos.  A coragem de dizer “basta”  Impor limites exige coragem. Muitas vezes temos medo de parecer egoístas, de desagradar ou até de perder pessoas. Mas a verdade é que só perde quem nunca nos respeitou de fato. Quem se importa conosco, aprende a respeitar nossas fronteiras; quem não aceita, nunca esteve ao nosso lado por amor verdadeiro.  Dizer “basta” é, na realidade, um ato de amor-próprio. É olhar para si e afirmar: “eu mereço mais do que isso”. Não se trata de criar conflitos desnecessários, mas de não permitir que a paz interior seja destruída pelo medo de se posicionar.  O preço de não se posicionar  Quando não colocamos limites, pagamos um preço alto: a nossa saúde emocional. Relações sem fronteiras claras geram ressentimento, desgaste e, muitas vezes, adoecimento. Ficamos presos em ciclos de dor que poderiam ser interrompidos com uma única decisão: parar de aceitar menos do que merecemos.  Ao contrário do que muitos pensam, colocar limites não afasta pessoas. Pelo contrário: afasta apenas aquelas que não estão dispostas a respeitar. E isso, na verdade, é um filtro necessário para manter por perto quem realmente vale a pena.  A maturidade de assumir o próprio lugar  Sair da cadeira da vítima é um gesto de maturidade. Significa assumir a autoria da própria vida. É deixar de perguntar por que os outros fazem o que fazem, para começar a perguntar: “Por que eu continuo aceitando isso?”. É compreender que não temos poder sobre o comportamento alheio, mas temos total responsabilidade sobre a forma como reagimos a ele.  No fundo, é sempre sobre nós. Se não definimos nossos limites, alguém virá defini-los por nós — e quase nunca da maneira que gostaríamos.  A vida nos ensina que só podemos ser vítimas uma vez. A partir daí, ou aprendemos a nos levantar e impor respeito, ou acabamos presos em relações e dinâmicas que nos diminuem. O limite não é uma barreira contra o mundo, mas um convite ao respeito mútuo.  Quem deve determinar como será tratado somos nós — sempre nós. Porque ninguém tem o poder de nos aprisionar sem a nossa permissão. (*) Cristiane Lang é psicóloga clínica.

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