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Lagarta devasta pastagens e vira dor de cabeça para produtores no Pantanal

Capazes de consumir rapidamente os brotos das gramíneas e transformar áreas verdes em pasto seco, as lagartas têm preocupado produtores rurais da Nhecolândia, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O problema, que se intensificou nos últimos dois anos, tem causado prejuízos significativos, forçado aplicações emergenciais de inseticidas e acendido o alerta para a necessidade de monitoramento e controle mais preciso das pragas nas pastagens.  O produtor Evaldo Furrer Júnior relata que os anos de 2023 e 2024 foram marcados pela presença recorrente da praga, que se alimenta dos brotos das gramíneas forrageiras e deixa a pastagem seca em poucos dias. “Ela acaba com tudo, do dia para a noite. Para controlar, só com inseticida, e muitos produtores tiveram que aplicar com avião para socorrer a fazenda, senão iam perder tudo”, afirma. Segundo ele, não há um tipo específico de capim mais vulnerável. “Sendo broto, é o que ela gosta.”  A mesma preocupação tem o produtor rural e empresário, Pantaleão Flores. Ele conta que a lagarta surgiu de forma mais branda no primeiro ano, mas retornou com força no seguinte. “Além de comer tudo, ela seca o pasto. Trabalho há mais de 20 anos na região e não lembro de ter conhecido essa lagarta”, diz. Pantaleão recorda que, em 2022, a região enfrentou uma praga de gafanhotos, seguida pela infestação de lagartas nos anos posteriores. Para ele, a falta de chuva cria o ambiente ideal para o avanço da praga. “Só o que acaba com ela é chuva grande, uma enchente para matar”, explica. Ele ressalta ainda que, se um produtor não faz o controle, a lagarta retorna para áreas já tratadas.  Especialista em Entomologia de Pastagens Tropicais, a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Fabrícia Zimermann Vilela Torres, confirma que as infestações de lagartas em pastagens têm se intensificado nos últimos dois anos, provocando prejuízos relevantes. Segundo ela, há registros de repetição do ciclo da praga na mesma área e até de resistência a inseticidas, especialmente quando a aplicação ocorre de forma tardia. “Se o controle é feito quando a lagarta já está grande, até mata, mas o estrago no pasto já está feito. Acertar o momento do ataque é fundamental para evitar prejuízos”, destaca a pesquisadora.  Praga – De acordo com Fabrícia Zimermann, duas espécies têm atingido a região: o curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes) e a lagarta-militar, também conhecida como lagarta-do-cartucho-do-milho (Spodoptera frugiperda), sendo esta última registrada com maior intensidade. A pesquisadora explica que fatores como calor extremo e longos períodos de seca favorecem o surgimento das pragas.  Esse cenário pode ser agravado por práticas comuns no campo, como a aplicação de nitrogênio logo após as primeiras chuvas. “O produtor aplica um único nutriente, e esse desbalanço nutricional também favorece a lagarta”, afirma. Após a seca prolongada, a chuva fraca chega a derrubar as lagartas das folhas, mas não é suficiente para eliminá-las. Combate –  Fabrícia reforça que o controle pode ser feito de forma química ou biológica, mas ambos exigem atenção ao momento correto de aplicação. No caso dos produtos biológicos, é essencial agir quando as lagartas ainda estão pequenas.  “Se o produtor encontra a lagarta grande e o pasto já deteriorado, não há tempo para o biológico. Nessa fase, o inseticida químico acaba sendo a única alternativa”, explica, lembrando que, nesse estágio, o pasto já estará comprometido.  O atraso no controle torna o manejo ineficiente, já que as lagartas podem entrar no estágio de pupa, ou casulo, quando o veneno não consegue penetrar. Nessa fase, elas se transformam em mariposas e reiniciam o ciclo da praga.  Para aumentar a eficiência do manejo, a pesquisadora recomenda o monitoramento constante, prática comum em grandes culturas agrícolas, mas ainda pouco adotada na pecuária. Ela orienta o uso de armadilhas adesivas com substâncias atrativas, semelhantes às utilizadas no milho e agora indicadas também para pastagens.  “Observar a presença de mariposas, que geralmente voam à noite, faz toda a diferença. Com a armadilha, o produtor identifica a chegada da praga e pode aplicar o controle biológico dentro de 10 a 15 dias, quando a lagarta ainda está pequena e mais suscetível”, afirma.  “Se o controle é feito quando a lagarta está grande, até mata, mas o estrago no pasto já está feito. Acertar o momento do ataque é fundamental para evitar prejuízos”, conclui. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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