Há tempos uma amiga perguntava-me porque é que gosto tanto de “velhos”. E a verdade é que não sei explicar. Mas acho que os vejo quase como livros que falam e respiram, cheios de histórias para nos contar, assim os queiramos ouvir.
Pandemia, crises económica e social, contas públicas a deslizar, Governo sem maioria no Parlamento, bazuca europeia que tarda em chegar e possíveis novas lideranças nos partidos. Quem vencer as presidenciais este domingo tem pela frente enormes desafios.
Capital de confiança, popularidade, capacidade de iniciativa, poder de veto e de dissolução. Estes são alguns dos instrumentos que um Presidente tem para participar e influenciar o poder executivo.
Existe unanimidade, mesmo certeza, de que vai aumentar o número dos que não vão votar. Como noutros domínios, a lente da covid revela os problemas.
Para Fernando Carrilho, chefe de divisão da geofísica do IPMA, o tsunami de 2004 acordou o mundo para a necessidade de proteger as regiões costeiras destes fenómenos. Passados 16 anos, ainda não temos um sistema de protecção inteiramente de pé. Mas a ciência avisa-nos de que há bombas-relógio que podem gerar a próxima grande onda.
É mais fácil subir a colina, por mais íngreme que seja, quando a luz consegue afastar as sombras
Dez anos depois, as manifestações estão de regresso às ruas e praças da Tunísia, mas é cedo para perceber o que aí vem. Na Tunísia, como no resto dos países onde as revoltas irromperam em 2011 mantêm-se os mesmos problemas que lhes deram origem.
As palavras são poder. Tanto podem subjugar como empoderar. Por exemplo, no campo das relações amorosas.
É uma livraria-alfarrabista histórica do Chiado, em Lisboa, que fecha, pondo fim a um ciclo de 44 anos. Mas Bernardo Trindade promete não deixar morrer o espírito da loja fundada pelo seu pai, Tarcísio, o bibliófilo que descobriu o livro mais antigo impresso em português. Eles são os guardiões temporários dos livros que têm cheiro e alma. E não os vão deixar sem casa.
