No dia 2 de junho de 1959, todos os jornais do Brasil chegaram às ruas com um ranço de que, na véspera, não se suspeitava. De repente, pareciam uma bagunça. Suas páginas eram uma mixórdia de títulos, letras e fotos desencontrados, de tamanhos diferentes, sem lógica ou coerência, como se empilhados à medida que iam chegando à mesa do diagramador. Os textos eram aprisionados por fios que os espremiam à quase asfixia e sofriam daquele irritante recurso: começava-se a ler e vinha o "Continua na página tal". Читать дальше...