Em nota oficial, a estatal esclareceu que o contrato com a Unigel seguiu todos os trâmites e procedimentos pertinentes, respeitando integralmente o sistema de governança
247 - A Petrobras emitiu uma nota oficial neste sábado (2) rebatendo as acusações feitas pelo jornal O Globo, na coluna da jornalista Malu Gaspar, em uma reportagem intitulada "Diretor da Petrobras é suspeito de 'fabricar' greve para forçar contrato com prejuízo de R$ 500 milhões".
A reportagem em questão mencionava uma sindicância interna da Petrobras que investigava um contrato que poderia trazer um rombo financeiro à empresa, além de acusações contra o diretor responsável pelas negociações, William França.
A empresa estatal esclareceu que o contrato em discussão, firmado com a Unigel, seguiu todos os trâmites e procedimentos pertinentes, respeitando integralmente o sistema de governança da Petrobras. Segundo a nota oficial, o contrato foi aprovado dentro dos limites estabelecidos pelas normas internas e passou por todas as instâncias de anuência e validação.
A Petrobras refutou a informação de que a KPMG, empresa de auditoria independente contratada pela companhia, teria sido acionada para investigar o contrato com a Unigel. Além disso, a empresa negou que a KPMG tenha recomendado o afastamento dos diretores do processo de certificação das demonstrações financeiras.
Sobre a acusação de simulação de greve para forçar a assinatura do contrato, a Petrobras enfatizou que tais alegações são infundadas e não condizem com a conduta ética e profissional da empresa. A nota esclareceu que o contrato em questão tem o objetivo de garantir a continuidade da operação das plantas da Petrobras, localizadas em Sergipe e Bahia, sem representar até o momento qualquer desembolso por parte da empresa.
A Petrobras afirmou ainda que todas as informações e esclarecimentos solicitados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) têm sido prontamente fornecidos pela companhia.