Goiás é líder na região Centro-Oeste na criação de empregos formais durante o ano de 2020
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que o Estado cresceu mesmo nos períodos críticos da pandemia e o governador Caiado comemorou muito os resultados
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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), apontam que o Estado cresceu mesmo nos períodos críticos da pandemia e o governador Caiado comemorou muito os resultados
Pelo quinto mês consecutivo, o número de contratações com carteira assinada superou o de demissões no Brasil. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira, 23, o país criou 414.556 vagas de emprego em novembro. O número é o melhor da série histórica da pesquisa, iniciada em 1992. No Centro-Oeste, também no mês de novembro foram criados 19.421 novos empregos e apenas neste mês, o destaque foi para Goiás que sozinho gerou 6.413 novas vagas. O Estado segue em um ritmo de crescimento vertiginoso na geração de empregos. O governador Ronaldo Caiado comemorou o resultado nas redes sociais e disse que tudo isso é resultado de uma gestão séria e comprometida com o povo de Goiás.
O governador disse ainda que Goiás não se deixou abater durante este ano difícil e que respeitando a necessidade de isolamento, os goianos foram à luta e deram o melhor de si para não deixar o Estado parar. No acumulado do ano, Goiás teve um saldo positivo de 28.200 vagas. Os números do Caged indicam que Goiás está em primeiro lugar na Região Centro-Oeste do Brasil na geração de empregos, tanto nos dados do mês de novembro quanto no acumulado de janeiro a novembro de 2020.
No mês de novembro quem puxou os números para cima foram o comércio que gerou 5.146 vagas em todo o Estado e os serviços que geraram 4.827 vagas. Mas daí vem a pergunta não foram 6.143 novas vagas, sim este é o saldo. Os setores de agropecuária e indústria demitiram respectivamente 1.972 e 1.814 trabalhadores o que pesou no balanço entre admissões e demissões.
Embora em novembro o desempenho dos dois setores ficou aquém do esperado, foram eles que puxaram a recuperação do Estado durante o ano. Ainda conforme aponta o Caged, a indústria de Goiás segue puxando a recuperação da economia e gerando emprego. Os dados mostram no painel por setores da economia que o setor industrial produziu um saldo de 11.258 postos de trabalho entre janeiro e novembro.
Na segunda posição por setor aparece a construção civil, com 9.190 vagas de empregos criadas nesse período, seguida pela agropecuária, com 3.760 novas vagas. Os setores de comércio e de serviços finalmente apresentaram dados positivos, 3.537 e 455, respectivamente.
Liderança regional
Segundo o Caged, no acumulado do ano (janeiro a novembro), Goiás apresentou saldo de 28.200 empregos, ficando à frente de Mato Grosso (26.311), Mato Grosso do Sul (16.511) e Distrito Federal (-10.222).
Mas independente deste cenário, o Estado segue criando vagas e oportunidades. O secretário de Indústria, Comércio e Serviços do Governo de Goiás, Adonídio Neto, disse que chega neste final de ano com a certeza de que os números são reflexo direto das ações do Governo de Goiás na ajuda às empresas e indústrias. “Estamos no caminho certo para deixar essa crise para trás como um momento triste para nossa economia, que está se recuperando pela força de trabalho da população goiana”, frisou o secretário.
Ao avaliar os dados, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o fato dos setores de comércio e serviços, os mais atingidos pela pandemia, com 179.261 e 179.077 postos respectivamente, terem sido destaques na geração de emprego, significa o Brasil apresenta uma “retomada em V da economia”.
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