Teve quem me detestasse quando perguntei publicamente aos jovens, dez anos atrás, se eles queriam mesmo ser cientistas. Volto à carga, mas com novo alvo: você, brasileiro não-cientista, que se sente protegido por
vacinas contra Covid inventadas e produzidas em tempo recorde, que tem esperança de envelhecer sem
Alzheimer, que acha ótimo ter um remedinho pra fazer sua dor de cabeça ir embora, que curte usar o celular para falar com a família do outro lado do mundo e para ver televisão, e quem sabe vai até ser poupado por uma nuvem de poeira lunar da angústia do
aquecimento global -e que não tem o menor interesse, muito obrigada, de virar cientista você mesmo.
Leia mais (02/20/2023 - 17h31)