Tem hype demais sobre a tal da
inteligência artificial (IA), que nem inteligência de fato é. Inteligência é flexibilidade comportamental em prol de valores e preferências; os algoritmos por aí aprendem, mas uma vez treinados não são nem flexíveis, muito menos têm valores ou preferências, porque não sentem nada. Podem até agir, mas não sentem na carne, ou nos seus transístores, as consequências das suas ações.
Não sofrem ou se alegram com os resultados dos seus atos, muito menos por antecipação. E se não sofrem nem se alegram, não estão nem aí com o futuro. E nada menos humano do que não se preocupar com o futuro.
Leia mais (07/24/2023 - 17h46)