Aliados do governo discutem PEC que proíbe militar da ativa de se candidatar
De acordo com o Ministério de Defesa, o projeto vai ter o apoio do comando das Forças Armadas
247 - Aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutem uma proposta que proíbe militares de disputarem eleições na ativa. O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, teve nesta quarta-feira (30) uma reunião com o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e alguns senadores para debater o assunto. Segundo Múcio, o projeto vai ter o apoio do comando das Forças Armadas. O texto não valerá também para policiais militares. Atualmente, o militar pode se candidatar desde que se licencie. Se for eleito, assume o mandato. Se não for eleito, volta à ativa.De acordo com o portal G1, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), apresentará a Proposta de Emenda à Constituição (PEC). "Quando alguém faz candidatura, evidentemente que como candidato vai apresentar seus pontos de vista, vai se posicionar politicamente, vai falar bem ou mal disso ou daquilo, inclusive da organização das Forças dentro de um governo", afirmou. O senador informou que não há previsão de quando a PEC será votada.Para ser aprovada, a PEC precisa do apoio mínimo de três quintos dos parlamentares (49 dos 81 senadores e 308 dos 513 deputados). Serão necessários dois turnos de votação na Câmara e em mais dois turnos no Senado.