Memória, culpa, patriotismo: dois ativistas relembram os anos passados em regimes que fazem da História uma arma de propaganda
Pavel e Katerina já não vivem onde nasceram: ele, na Rússia; ela na Bielorrússia. Agora estão em Portugal, ambos têm associações que lutam, de longe, por mais liberdade nos seus respectivos países. Mas o contacto com família e amigos que ainda lá vivem mostra-lhes que a máquina de propaganda que ajudou a fazer nascer e sustenta ainda todo o regime de Vladimir Putin, e por contágio o de Alexander Lukashenko, continua funcional. Uma conversa sobre educação patriótica, culpa, controlo e narrativas impostas a várias gerações