“Extrema-direita entra nas instituições democráticas e tenta erodi-las por dentro”: o que muda com a sua presença ou apoio a governos na UE
Os partidos da direita radical começam por agitar a bandeira da imigração, mas a sua “influência” vai muito para lá disso, tendo vindo a alterar o modo como se discute e legisla “o asilo, o multiculturalismo e os direitos das minorias”. Também a igualdade de género e as alterações climáticas. Por onde passa a extrema-direita, os partidos tradicionais sentem uma “ameaça tão grande” que acabam a “acomodar” as suas posições e mesmo a “convidá-la” a participar na produção legislativa. Resultado: “uma paisagem política incerta e desconhecida, caracterizada por políticas restritivas, fronteiras fechadas, agendas anti-LGBTQ e euroceticismo”