Kakay manda recado aos hipócritas e diz que vai celebrar muitas vezes a vitória da democracia
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Vão ser muitas as comemorações democráticas. A cassação de Deltan Dallagnol é o início de uma longa história, disse o advogado criminalista em resposta aos críticos
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247 - O advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, reagiu nesta segunda-feira (12) a ataques nas redes sociais por ele ter celebrado a confirmação da cassação do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) pela Câmara, no dia 6 de junho. De Paris, Kakay enviou a seus contatos uma foto ao lado do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu em que ambos fazem o sinal de “L”, numa referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Em nota enviada ao Brasil 247, Kakay chamou seus críticos de “hipócritas” e deixou claro que irá comemorar novas vitórias contra os protagonistas da operação Lava Jato e do estado democrático de direito. “Na verdade, a foto era só o retrato de um momento de comemoração cívica, pena que não gravaram os discursos. Eu teria orgulho do ódio que eles iriam sentir. Os moralistas de plantão, jornalistas de aluguel ou críticos de intelectualidade duvidosa são os mesmos que saudaram e vibraram com a morte do neto de Lula, em cruéis e horripilantes brincadeiras nas redes sociais”, escreveu o advogado.Segundo Kakay, a cassação de Deltan Dallagnol é o “início de uma longa história”. “O Poder Judiciário que resistiu à prepotência da força bruta bolsonarista e que manteve a institucionalidade está agora analisando os mais diversos crimes cometidos pela quadrilha que se apossou do país. Vamos acompanhar e garantir a estes crápulas todos os direitos que eles negaram aos que perseguiam. Mas vamos garantir que o Poder Judiciário cumpra o seu papel, com segurança e sem perseguir. É bom que estes críticos do meu brinde em Paris se preparem, vamos ainda comemorar muito a volta do estado democrático de direito”, afirmou. Após ter mandato cassado, Dallagnol é flagrado sozinho no plenário da Câmara (vídeo)Leia na íntegra a manifestação do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro:“‘Aos que a fama bafeja, embacia-se a vida.’ Fernando PessoaEu não tenho rede social, salvo WhatsApp. Logo, não fico sabendo o que vociferam contra mim. Às vezes vaza e eu me divirto. Soube agora que os abutres que se alimentam da moral putrefata bolsonarista estão me criticando por ter feito um brinde, em Paris, pela cassação do líder fascista da operação Lava Jato Deltan Dallagnol. Na verdade, a foto era só o retrato de um momento de comemoração cívica, pena que não gravaram os discursos. Eu teria orgulho do ódio que eles iriam sentir.Os moralistas de plantão, jornalistas de aluguel ou críticos de intelectualidade duvidosa são os mesmos que saudaram e vibraram com a morte do neto de Lula, em cruéis e horripilantes brincadeiras nas redes sociais. Os mesmos que brincaram com a doença de Dona Marisa e que só se referem a Lula seguindo a cartilha dos bandidos da operação Lava Jato, como 9 dedos. Foram eles que vibraram quando Lula foi impedido de ir ao enterro do irmão. E que organizaram um verdadeiro massacre midiático, quando da inconstitucional condução coercitiva do Presidente, sem contar os orgasmos múltiplos quando da prisão ilegal, injusta e inconstitucional. Estes são os pulhas que me criticam por fazer um brinde ao começo do fim do arbítrio.É bom que estes sacripantas comecem a se acostumar. Vão ser muitas as comemorações democráticas. A cassação de Deltan é o início de uma longa história. O Poder Judiciário que resistiu à prepotência da força bruta bolsonarista e que manteve a institucionalidade está agora analisando os mais diversos crimes cometidos pela quadrilha que se apossou do país. Vamos acompanhar e garantir a estes crápulas todos os direitos que eles negaram aos que perseguiam. Mas vamos garantir que o Poder Judiciário cumpra o seu papel, com segurança e sem perseguir. É bom que estes críticos do meu brinde em Paris se preparem, vamos ainda comemorar muito a volta do estado democrático de direito. Da Justiça. Da aplicação do Direito. Vamos brindar muito a volta da liberdade e de um país mais justo e igual. E faremos um outro brinde ao ódio e despeito dos fascistas. Estes hipócritas, indigentes intelectuais não leem nada, se tivessem Florbela Espanca se identificariam: ‘Tenho ódio à luz e à claridade. Do sol, alegre, quente, na subida. Parece que a minh’alma é perseguida por um carrasco cheio de maldade. Eu não gosto do sol, eu tenho medo que me leiam nos olhos o segredo… a minha tragédia’.”