Petroleiros defendem nova política de dividendos da Petrobrás

“Está sendo estancada a sangria da empresa", diz Deyvid Bacelar
Nota da FUP – Para a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a mudança na política de dividendos anunciada na noite de sexta-feira, 28, pela Petrobrás, após reunião do Conselho de Administração da companhia, é mais uma medida que vai na direção da reconstrução e fortalecimento da maior empresa do país, cumprindo, assim, promessa de campanha do presidente Lula.“Aos poucos vêm sendo desmontadas as armadilhas que aprisionaram e desnutriram a Petrobrás em favor da transferência de riqueza para acionistas minoritários e em detrimento dos investimentos da empresa”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.Segundo ele, a medida se soma ao novo mecanismo de comercialização de combustíveis implementado a partir de maio pela nova gestão da estatal, que pôs fim à equivocada política de preço de paridade de importação (PPI), adotada pelo governo Temer e mantida por Bolsonaro, e passou a adotar parcela de custos em moeda nacional, o real, na composição dos preços dos derivados.“Está sendo estancada a sangria da empresa que, em 2022, distribuiu o recorde de R＄ 215,8 bilhões em remuneração aos acionistas, turbinada pelos fortes lucros decorrentes da alta dos preços, reajustados pelo PPI. O que esperamos agora, para breve, são mudanças também no plano estratégico da Petrobrás, projetando a empresa para o futuro, com investimentos de longo prazo”, ressaltou Bacelar.