STF inclui mais um réu em julgamento dos atos golpistas de 8 de janeiro
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Ao todo, o Plenário analisará 232 ações penais contra réus acusados dos crimes mais graves ocorridos em 8 de janeiro
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247 - O Supremo Tribunal Federal (STF) ampliou o rol de réus no julgamento das primeiras ações relacionadas aos acontecimentos de 8 de janeiro, aumentando para quatro o número de réus classificados como "executores" pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o jornal O Globo, um pedido do ministro Alexandre de Moraes, relator dos casos, da presidente do STF, ministra Rosa Weber, incluía no processo penal o caso de Matheus Lima de Carvalho Lázaro, de 24 anos, que foi detido com um canivete após sair do Congresso Nacional.De acordo com a denúncia apresentada pela PGR, "com base nas evidências coletadas, o réu foi detido próximo ao Palácio do Buriti, retornando do Congresso Nacional, portando objetos que indicaram sua adesão consciente e voluntária a atos de violência e graves ameaças, assim como seu envolvimento e contribuição para a ação coletiva envolve abolir o Estado Democrático de Direito, com o uso de violência e ameaça grave, impedindo ou restringindo o funcionamento dos Poderes Constitucionais”.Matheus Lázaro está detido no Complexo Penitenciário da Papuda desde 9 de janeiro. Além dele, outros três réus serão julgados: Aécio Lúcio Costa Pereira, 51 anos, Thiago de Assis Mathar, 43 anos, e Moacir José dos Santos, 53 anos. Todos eles são acusados pela PGR de participação na depredação de prédios públicos e contestações que incluem associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e ameaça grave, com uso de substância inflamável. Apenas Moacir José dos Santos está em liberdade.Em agosto, a PGR apresentou alegações finais ao STF, solicitando que 40 réus, incluindo os quatro desta primeira leva, fossem condenados a penas de até 30 anos. O órgão argumentou que as sentenças deveriam servir como um exemplo. O julgamento, que determinará a culpabilidade ou inocência de cada acusado, seguirá a seguinte ordem: o relator iniciará a votação, seguida pelo voto do revisor, ministro Nunes Marques. Em seguida, os demais ministros votarão, começando pelo mais recente, Cristiano Zanin, até chegar ao ministro mais antigo no Tribunal, o decano Gilmar Mendes. O último voto será da presidente da Corte, ministra Rosa Weber. Ao todo, o Plenário analisará 232 ações penais contra réus acusados dos crimes mais graves ocorridos em 8 de janeiro.