Poderemos abrir bagagens em caso de detecção de drogas, diz José Múcio sobre GLO
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Ministro da Defesa ressaltou que a operação foi bem estudada e que o acordo com o presidente Lula (PT) foi para uma GLO específica e delimitada
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247 - O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, anunciou na tarde desta quarta-feira (1) que as Forças Armadas poderão abrir bagagens em caso de detecção de drogas durante a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos de Itaguaí (RJ), Rio de Janeiro (RJ) e Santos (SP), bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Essa declaração ocorreu no contexto da assinatura de um decreto de GLO pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que visa combater o crime organizado nesses locais."A operação foi bem estudada. Chegamos a uma GLO específica, delimitada. O que a Marinha encontrar, poderá fazer tudo. A mesma coisa no aeroporto; com a GLO dentro do aeroporto, vamos ajudar a PF, completando a operação, podendo abrir bagagens em caso de detecção de drogas. Vamos todos nos ajudar", afirmou o ministro José Múcio.O presidente Lula assinou o decreto de GLO em uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto, destacando que a atuação das Forças Armadas ocorrerá em articulação com a Polícia Federal (PF) e que haverá um comitê de acompanhamento coordenado pelos ministros José Mucio (Defesa) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).No âmbito da operação, a Marinha atuará na Baía da Guanabara (RJ) e de Sepetiba (RJ), acessos marítimos ao Porto de Santos (SP) e o Lago de Itaipu (RJ). O Exército e a Aeronáutica fortalecerão as fronteiras, com ênfase no Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É importante ressaltar que o decreto limita a atuação das Forças Armadas a portos e aeroportos, excluindo operações em áreas urbanas.O objetivo principal da operação é combater o crime organizado que utiliza esses locais como rotas de tráfico de drogas e outras atividades ilícitas. O decreto terá validade até maio do próximo ano, com a possibilidade de reforço em novos portos e aeroportos, caso necessário.O evento de assinatura do decreto contou com a presença do ministro Rui Costa (Casa Civil), os comandantes da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno; além do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.