Petrobrás refuta acusações e reitera integridade de Luís Fernando Nery
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A estatal informou que Nery não foi demitido por corrupção, como sugere o título da matéria de Malu Gaspar
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247 - A Petrobrás desmentiu, nesta quarta-feira (1), informações veiculadas em matéria do site DO JORNAL O Globo que trazia o título “Petrobrás nomeia gerente demitido por corrupção como interino para driblar compliance”. De acordo com a estatal, a reportagem apresenta uma série de informações imprecisas e descontextualizadas.Conforme esclarecido pela companhia, Luís Fernando Nery nunca foi alvo de uma investigação interna relacionada a ingressos em camarotes no carnaval baiano, contrariando o que foi exposto na matéria. Além disso, o empregado não foi acusado de corrupção e não estava atuando na gerência ligada ao caso investigado. A Petrobrás ressaltou que a conclusão da apuração interna não trouxe qualquer responsabilidade ao referido profissional. Nery foi nomeado chefe interino da Gerência Executiva de Comunicação da PetrobrásOutro ponto destacado foi em relação à informação de uma demissão em 2019. A estatal informou que Nery não foi demitido por corrupção, como sugere o título da matéria. A demissão, de fato ocorrida, foi decidida pelo então gerente executivo de Recursos Humanos, Cláudio Costa, baseada no interesse da empresa e sem qualquer menção a acusações de corrupção.A Petrobrás ainda esclareceu equívocos em relação a outros profissionais. Marcelo Mello, citado na matéria, nunca teve vínculos com Nestor Cerveró ou com as delações da Lava Jato. Na verdade, Mello testemunhou em favor do Ministério Público contra Cerveró. O advogado já desempenhou papel no jurídico da Petrobrás e possui as qualificações necessárias para o cargo de gerente executivo.Por fim, a companhia fez menção a Carlos César Borromeu de Andrade, profissional com mais de três décadas de experiência na Petrobrás. Contrapondo a informação original, a estatal esclareceu que, enquanto gerente, Borromeu não tinha subordinação direta ao ex-diretor Nestor Cerveró.