O presidente cubano apelou à derrubada do bloqueio imposto pelos Estados Unidos
Prensa Latina - Na véspera de mais um ano desafiador, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, convidou neste domingo o povo a iniciar o ano de 2024 com a paixão e a alegria necessárias para a tarefa de mudar tudo o que precisa ser mudado.
Em sua mensagem de felicitação aos cubanos, o líder instou a fazer, criar e demolir cada tijolo do bloqueio com golpes de criatividade, "cientes de que ninguém o fará por nós".
Além disso, ao celebrar o 65º aniversário do Triunfo da Revolução Cubana, enviou um abraço agradecido por cada passo de avanço diante dos colossais desafios impostos por seis décadas de bloqueio econômico reforçado pelos Estados Unidos e pelos erros derivados da incessante busca de soluções para superar o brutal cerco.
"Hoje tudo parece mais difícil do que nunca, devido aos longos anos suportando o peso criminoso de uma política de cercos e sanções que parece infinita em sua crueldade. Mas os revolucionários não chegaram a este 65º aniversário para render-se e entregar bandeiras", significou o dignitário em seu vídeo-mensagem.
Ele apontou que 2023 está chegando ao fim e é como se estivéssemos chegando ao topo de uma montanha muito alta, por caminhos tortuosos, e como tantas vezes ao longo de 65 anos, a subida tem sido árdua e, por momentos, tivemos que retroceder. Mas chegamos.
Além disso, salientou que no caminho do ideal socialista, como ensinaram os líderes Fidel e Raúl Castro, chegar é vencer, conscientes de que cada meta é um novo ponto de partida.
Neste sentido, lembrou que a geração histórica - contra o prognóstico dos agourentos da adversidade - trouxe a Revolução até estes dias, com a convicção de que sim, é possível.
Da mesma forma, destacou que desde o início das lutas pela independência até os dias de hoje, o segredo da Revolução para se sustentar diante de todas as adversidades tem sido a participação popular em uma história única de resistência e criatividade, com um liderança firme e um conjunto de princípios como base. "A Revolução não é a obra de um dia, de um ano, nem mesmo de 65 anos. É uma ideia, uma vontade. Esta é a Revolução. Não é nenhum de nós sozinho. Somos todos nós juntos, vencendo impossíveis", enfatizou o presidente da nação caribenha.
