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Ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que não havia um "líder" da intentona golpista
247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou nesta sexta-feira (5) em seu perfil no X, antigo Twitter, uma crítica às falas do ministro da Defesa, José Múcio, em entrevista ao jornal O Globo sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. A crítica do deputado faz referência à declaração do ministro de que não havia um "líder" da intentona golpista.
Lindbergh rebateu, destacando que uma das linhas mais importantes da investigação conduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) se refere justamente à autoria intelectual da tentativa de golpe. Para o parlamentar, o ministro fez “quase a defesa de uma anistia prévia da cúpula golpista de militares envolvidos na trama e do próprio Jair Bolsonaro”.
Lindbergh diz ainda que houve setores importantes das Forças Armadas envolvidos no planejamento e execução da tentativa de golpe, e que agora o país tem uma “oportunidade histórica” para realizar o julgamento dos responsáveis. “No golpe militar de 64 não houve isso. Nem os que participaram daquele episódio de atentado a bomba no Riocentro foram presos. Falo isso não por vingança, mas por ter certeza de que se não houver punição, eles voltarão a atentar contra a democracia em breve. Sem anistia!”, conclui o deputado. Múcio afirmou que não houve golpe porque os militares não aderiram.
Tenho muito respeito pelo Ministro José Múcio, mas as declarações dele no jornal @OGloboPolitica de hoje são gravíssimas. “Não havia um líder com quem negociar. Eram senhoras, crianças, rapazes, moças... Como se fosse um grande piquenique, um arrastão em direção à Praça dos Três…— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) January 5, 2024