Correspondente da TV 247 em Nova York afirma que Donald Trump provavelmente concorrerá, como favorito, na disputa presidencial dos EUA
247 – Em meio a especulações sobre a elegibilidade de Donald Trump para a próxima corrida presidencial nos Estados Unidos, o correspondente da TV 247 em Nova York, Pedro Paiva, destacou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, que a inelegibilidade do ex-presidente é uma possibilidade bem remota. Paiva, que tem acompanhado de perto o cenário político norte-americano, ressalta que a Suprema Corte demonstrou relutância em adentrar na questão do Colorado, o que fortalece a posição de Trump.
A saga jurídica em torno do ex-presidente, especialmente no Colorado, tem alimentado debates intensos sobre a sua elegibilidade. No entanto, Pedro Paiva aponta que a Suprema Corte parece evitar mergulhar profundamente nesse debate, o que pode ser interpretado como um sinal de que a inelegibilidade de Trump é uma possibilidade distante.
Além disso, a popularidade de Donald Trump permanece sólida entre os eleitores republicanos, com 61% das preferências, consolidando-o como o grande favorito para a disputa presidencial. Ele destaca que a imagem de Trump não foi abalada pelos processos judiciais recentes, e sua popularidade cresceu após esses episódios.
Vale ressaltar que nos Estados Unidos, a eleição não é direta. Os eleitores elegem delegados, que, por sua vez, escolhem o presidente. Esse sistema complexo adiciona camadas adicionais de dinamismo à corrida presidencial, tornando difícil prever o desfecho com certeza.
Para os republicanos que buscam alternativas a Trump, Nikki Haley é considerada a última esperança, enquanto Ron de Santis perdeu espaço na corrida presidencial. No entanto, a influência de Trump dentro do partido permanece incontestável.
Em relação à idade dos candidatos, mais de 70% dos americanos acreditam que o atual presidente, Joe Biden, é velho demais para o cargo, enquanto 30% compartilham a mesma opinião sobre Donald Trump. Essa percepção desafia as narrativas tradicionais e sugere que a idade dos candidatos pode não ser um fator decisivo para os eleitores.
Pedro Paiva destaca que, caso Trump retorne ao poder, sua administração não teria nenhum apego com a democracia brasileira. "Os riscos para o Brasil aumentariam significativamente", diz ele. Sobre o contexto internacional, ele afirmou que Trump provavelmente retiraria o apoio à Ucrânia, mas não a Israel. Assista: