Sem citar Jair Bolsonaro diretamente, o ministro da Secom fez críticas ao "cérebro desta quadrilha que atentou contra a democracia e a Constituição Federal"
247 - Às vésperas de completar um ano dos atos golpistas em Brasília (DF), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, destacou nesta sexta-feira (5) que havia um planejamento para uma tentativa de ruptura institucional. "Não há dúvidas que a organização criminosa que arquitetou a tentativa do golpe em 08 de janeiro tinha uma cadeia de comando vertical e hierárquica", escreveu o dirigente na rede social X.
"Quem atacou a democracia o TSE e o STF? Quem construiu uma narrativa para desacreditar as urnas eletrônicas e o processo eleitoral? Quem se negou a reconhecer o resultado da eleição e dar posse ao vencedor? Quem incentivou e viabilizou o financiamento dos acampamentos golpistas e a vinda dos criminosos para Brasília? Quem fugiu do Brasil e se escondeu nos EUA para assistir de camarote o golpe? Responda e descubra quem é o cérebro desta quadrilha que atentou contra a democracia e a Constituição Federal".
Em 8 de janeiro do ano passado, bolsonaristas invadiram a Praça dos Três Poderes, na capital federal. O Supremo Tribunal Federal condenou 30 pessoas por participação direta nos atos golpistas. A Corte tem cerca de 1.345 processos abertos contra os participantes das manifestações. >>> Lula reforça responsabilização de Bolsonaro pelos atos golpistas: "não aceitou a nossa vitória"