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Uma das atividades conjuntas que será desenvolvida a partir dessa parceria será o relançamento do Cartão BNDES
Por Denise Assis, para o 247 - Um encontro entre o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Carlos Antônio Vieira, marcou a retomada de atividades entre as duas instituições, interrompidas em 2020. Uma das atividades conjuntas que será desenvolvida a partir dessa parceria será o relançamento do Cartão BNDES, em breve, conforme antecipou Mercadante.
Durante os primeiros governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Cartão era a forma de acesso ao banco para as médias, pequenas e microempresas. Através de palestras ministradas por equipes do BNDES, em todo o país, que detalhavam o seu uso, o cartão tornava o crédito acessível e fácil, dando fôlego aos pequenos empresários. Tornou-se um produto de popularização de financiamentos do banco.
Nesse primeiro contato Caixa/BNDES, foram discutidas a retomada do crédito para MPMEs e banda larga no programa Minha Casa, Minha Vida e tanto Mercadante quanto Vieira, mencionaram o lançamento de crédito também para catadores de recicláveis, tendo a Caixa como operadora do BNDES.
“Estamos restabelecendo uma parceria, que chegou a movimentar R$ 3,9 bilhões em repasses de recursos do BNDES no ano de 2014, mas que foi interrompida em 2020. A participação da Caixa contribuirá para o ambiente de negócios e para a geração de emprego e renda no país”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
“A Caixa já foi o principal agente financeiro para micro e pequena empresa no Brasil e tem interesse em retomar essa atuação, principalmente para atender cadeias produtivas”, disse o presidente da instituição, Carlos Vieira.
Na reunião, Mercadante e Vieira discutiram a oferta de internet banda larga destinada a programas de moradia popular, como o Minha Casa, Minha Vida, por meio de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), gerido pelo BNDES.
“A pandemia mostrou o quanto é importante para a educação o acesso à banda larga. Tivemos um apartheid digital porque não tinha banda larga para o filho do pobre, sem acesso à internet”, lembrou Mercadante. “Podemos iniciar um projeto-piloto de oferta de internet em conjuntos habitacionais já contratados e que tenham grande densidade populacional”, avaliou Vieira.