Governador confirma visita do vice-presidente na Rota Bioceânica em março
Durante entrevista ao programa de rádio Capital Meio-dia, em Campo Grande, nesta quinta-feira (19), o governador Eduardo Riedel (PSDB) confirmou que o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), estará em Mato Grosso do Sul no mês de março. “Falei com ele por telefone anteontem (17) e ele disse que está previsto para visitar a ponte da Rota Bioceânica em março, para ver e discutir o projeto. Inclusive, uma das nossas prioridades na agenda do dia 27 de janeiro, que será apresentada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é a alça de acesso à ponte”, afirmou Riedel. A expectativa é ter todo investimento definitivo e operacional em 2025. “Essa ponte vai transformar as relações entre quatro países da América do Sul. São 500 km de pavimentação asfáltica, estamos criando um relacionamento internacional e vamos discutir os impactos que terá para Mato Grosso do Sul”, assegurou. A ponte já está com 13% da obra executada. Ela ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai. Esta será a terceira ponte internacional entre os dois países. Ela será fundamental para dar acesso ao Oceano Pacífico e facilitar as tratativas com o mercado asiático. Riedel voltou a destacar que também levará ao presidente como prioridade a tratativa da UFN3. “Essa conclusão vai transformar a realidade e competitividade de todo Centro-Oeste brasileiro. Já temos agenda com presidente da Petrobras para tratar do assunto e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, tem nos auxiliado muito com isso”, apontou. Além disso, na parte de infraestrutura, Riedel vai pedir a concessão de três eixos de rodovias federais: 262, 267 e 163. “Precisam de uma terceira faixa, duplicação em alguns lugares. E também precisamos da concessão da ferrovia. Esperamos a Malha Oeste, para destravar um dos modais mais importantes do Brasil”. Quanto à perspectiva de legado, o governador foi enfático ao afirmar que quer concluir sua gestão nos próximos quatro anos, garantindo dignidade para todos os sul-mato-grossenses. “Quero que todos tenham emprego e renda. Se eu concluir com nenhuma família precisando de ajuda do Mais Social, será um grande legado”, concluiu.