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Fake News, mais educação virtual para a checagem de informações

Reflita comigo sobre alguns hábitos modernos que talvez você compartilhe com outros milhões de brasileiros. Na rapidez do momento em que você vê uma notícia que chega pelo WhatsApp, no tempo em que você espera um ônibus ou uma consulta, ou naquela olhadinha durante o treino, seria possível identificar se um conteúdo lido ou recebido é verdadeiro?  Ou ainda que tenha tempo disponível, faz parte da sua rotina checar as informações que são publicadas por algum colunista relevante ou até mesmo um blogueiro que você gosta? Você lê o conteúdo da matéria, ou apenas lê manchete e se dá por satisfeito com a informação obtida? Já compartilhou algum vídeo polêmico com amigos sem antes pesquisar se a informação era verdadeira ou falsa?  Já detectou que algum site ou aplicativo coletou seus dados pessoais e passou a te bombardear com vídeos e propagandas que te reforçam suas ideias, mesmo que equivocadas?  Se você disse sim para pelo menos uma das perguntas acima, não se sinta só. O problema da desinformação atinge a todos nós e, cedo ou tarde, iremos cometer deslizes. Parte dos deslizes cometidos atingem apenas a nós mesmos, ao reforçar uma opinião errada que se confirma por meio de notícias tendenciosas e falsas.  Outra parte dos deslizes atinge nossas conexões, amigos, famílias e desconhecidos que se conectam conosco em redes sociais ou grupos de WhatsApp, ao repassar informações adiante com conteúdos falsos, comumente chamados de fake news.  A nossa era é também conhecida como “a era da informação”, e isso ocorre por um motivo simples: nunca houve tanta informação sendo produzida e compartilhada em escala global como nos dias atuais. Um dos grandes motores para a produção de conteúdo são as mídias sociais, também popularmente chamadas de redes sociais.  Você provavelmente as conhece e gasta um bom tempo do seu dia rolando a barra infinita e interagindo com pessoas próximas e outras com quem nunca teve ou terá contato real ao longo da sua vida. Exemplos dessas mídias são o Facebook, Instagram, Telegram, WhatsApp, Twitter, entre outras.  Em meio a todo esse turbilhão de informações, fica difícil saber o que é verdadeiro ou não. Fato é que notícias falsas e boatos sempre existiram, mas, com o avanço das redes sociais, as fake news tomaram uma proporção sem precedentes na história, afetando diretamente os meios político e econômico, bem como a saúde individual e coletiva, e alterando o comportamento, sentimentos e opiniões das pessoas. Tudo isso acontece com todo mundo, o tempo todo. Muitas dessas fake news são divulgadas com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou determinado grupo (geralmente figuras públicas), mas podem acabar causando grandes danos à própria pessoa que interage diariamente com esse tipo de má informação. Estudos mostram o quanto as fake news são virais, espalhando-se rapidamente devido a mecanismos cognitivos próprios de todo ser humano, principalmente quando apelam para crenças e opiniões firmes que o indivíduo possa ter. Após a repetição reiterada de uma mentira em larga escala, torna-se uma tarefa quase impossível reverter os danos causados, alterando a noção de verdade das pessoas. Um estudo desenvolvido pela Reuters Institute Digital News Report 2019 buscou conhecer como se dá a busca por notícias usando mídias sociais em vários países. No Brasil, 53% das pessoas buscam notícias por meio do WhatsApp, ou seja, mais da metade dos usuários de internet se informa sobre as notícias do dia via aplicativo. Essa, certamente, é uma mudança recente na dinâmica de como as pessoas se informam diariamente a respeito dos acontecimentos em sua comunidade, no país e no mundo. Durante o período em que morei na Europa, observei que o uso de aplicativos como o WhatsApp ou Messenger no dia a dia eram mais focados para o trabalho ou para eventos sociais. Raramente debates políticos ou informações não ligadas ao contexto dos grupos eram bem vistos. No Brasil, em contrapartida, é comum que grupos de família, trabalho e amigos sejam espaços para discussão de vários assuntos ao mesmo tempo, não necessariamente relacionados ao contexto.  A pesquisa da Reuters confirmou a minha percepção inicial: apesar de o WhatsApp ser para fins pessoais em outros lugares do mundo, no Brasil nos apropriamos da ferramenta e criamos um novo uso: aquele para fins de informação sobre os eventos do dia e da política. Sabe-se que cerca de 22% dos brasileiros utilizam grupos públicos no Facebook para esses fins. Esse fenômeno também se repete no WhatsApp. Enquanto no Reino Unido apenas 12% de usuários do aplicativo participam de grupos com desconhecidos, vemos 58% dos brasileiros participando de trocas com pessoas com as quais elas nunca se encontraram. Outra diferença grande é a de que cerca de 18% das pessoas no Brasil discutem política e o noticiário via grupos públicos de WhatsApp, enquanto esse número é de apenas 2% no Reino Unido, ou seja nove vezes mais no nosso país.  O uso de aplicativos para informação pessoal em um contexto no qual as pessoas não se conhecem aumenta potencialmente as chances de espalhamento de desinformação em massa. É importante ressaltar que as pessoas que usam grupos no WhatsApp e Facebook também confiam menos na mídia tradicional, e buscam com mais frequência sites com conteúdo partidário, o que acaba reforçando as famosas bolhas, nas quais o círculo de informações do indivíduo não apresenta nenhuma ideia contraditória, dando a impressão de que o indivíduo está completamente correto em todas as suas ideias e convicções. É importante ressaltar que checar informações não é uma tarefa fácil, principalmente quando se trata de assuntos que envolvem dados confidenciais, ou informações que são baseadas em distorções dos dados. Mas as pessoas precisam ter literacia digital, ou seja, aprender a usar a tecnologia digital de forma eficaz para detectar se as informações que recebem são falsas ou verdadeiras.  Algumas tarefas podem ajudar o leitor a suspeitar das informações, começando pela leitura além do título da matéria. É importante também que se verifique o autor da matéria, e se as ideias condizem com o que o autor normalmente escreve, a procedência do site, se a notícia contém erros gráficos, a data de postagem e se as notícias são sensacionalistas, ou seja, se há um apelo claro ao emocional das pessoas ao relatar os fatos. Lembre-se sempre de que sites partidários e independentes não precisam ter compromisso com a verdade, uma vez que toda a fonte de dinheiro vem da interação das pessoas com a página, enquanto fontes oficiais arriscam a sua reputação e devem responder criminalmente caso incorram em dano ao divulgar alguma informação inverídica.  Confiar nas fontes oficiais não isentará as pessoas o tempo todo de informações erradas, mas certamente reduz as chances de que o leitor caia na isca de pessoas que usam fake news de forma sistemática e premeditada para desinformar as pessoas e angariar seguidores para uma vertente ideológica, política ou cultural. A diversidade nas fontes de informação também é grande aliada da boa informação. Leia de mídias oficiais que enfatizem diferentes aspectos dos mesmos ocorridos, para que possa ter mais embasamento ao se deparar com discrepâncias que podem saltar aos olhos se a notícia for falsa. E, lembre-se, em grupos com vários desconhecidos, nunca deixe de duvidar da intenção do emissor da informação.  Afinal de contas, não queremos que nossas opiniões sejam manipuladas por quem está mais interessado em ganhar visibilidade do que em ajudar a sociedade a manter-se saudável e organizada. É papel de todo cidadão prezar pela informação que é repassada aos demais. E não menos importante, se cometer o erro de divulgar informação falsa, e for convencido de que a notícia não é totalmente fiel à realidade, tenha a humildade de se retratar e retirar o conteúdo (se possível) o quanto antes de circulação. Mais importante do que expressar-se para o mundo é fazê-lo com responsabilidade e idoneidade. (*) Eric Fernandes de Mello Araújo é professor adjunto no Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras.

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