Mãe procura a polícia após menina contar que foi estuprada por pastor

Mulher de 33 anos procurou a DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para denunciar um pastor por estupro de vulnerável. A vítima seria uma menina de 11 anos que ficava sob os cuidados da mulher do acusado para que a mãe, que é doméstica, pudesse trabalhar. O registro policial foi feito no dia 7 de fevereiro e a família procurou o Campo Grande News nesta sexta-feira (17). À polícia, a mãe da menina contou que a vítima sempre foi muito bem tratada, tanto pela babá quanto pelo acusado, inclusive, era a única das crianças que eram cuidadas pela mulher que teve festa de aniversário na casa. “Ele era bem ciumento. Não deixava ela usar certas roupas, esmalte, maquiagem. Falava que era o avô dela”, relatou a tia da menina que procurou a reportagem. “Nós confiávamos neles. Era um casal de pastores. Quando ficamos sabendo entramos em desespero. A minha sobrinha só chora. Conseguimos a medida protetiva já. A gente fica triste também porque tem outras meninas ali que são cuidadas por eles”, afirmou a tia. O primeiro abuso teria acontecido em 25 de dezembro, segundo o relato da menina na delegacia. Na ocasião, a esposa do acusado precisou sair e a criança ficou sob os cuidados do pastor. Durante a escuta especial, a vítima contou que nesse dia o homem tentou passar a mão em seu corpo e chegou a pedir para que ela pegasse em sua genitália, inclusive puxou a mão dela para perto de seu órgão. Em seguida, ela afirma que se soltou e permaneceu fora da casa até que a babá voltasse. Mas ela só decidiu contar para a mãe após o segundo abuso que aconteceu em 6 de fevereiro. Nesse dia, o autor teria colocado a criança dentro de um ônibus e andou por alguns metros. Ele então parou o veículo, foi até onde a menina estava e começou a passar a mão em seu corpo. A menina conta que ameaçou que iria gritar e então o homem deixou que ela saísse do veículo. Nesse momento, ela encontrou a filha da babá e enteada do acusado que a levou para a casa da família, onde a criança teria sido ameaçada para não contar nada. No dia seguinte, a menina decidiu contar o que tinha acontecido à sua mãe, que procurou a delegacia onde o caso foi registrado como estupro de vulnerável e está sendo investigado. A vítima já passou por exame de corpo de delito.