Ministra aproveita marcha a Brasília e chama prefeitos de MS para reunião
Aproveitando a 24ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, aberta na terça-feira (28), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), convidou os prefeitos de Mato Grosso do Sul para reunião, que ocorre na manhã desta quarta-feira (29). A ministra discute com os prefeitos a reforma tributária, o pacto federativo e investimentos do Governo Federal em conjunto com os governos estaduais, segundo o primeiro vice-presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul), o prefeito de Antônio João, Agnaldo Marcelo da Silva Oliveira (DEM), que participa da reunião, iniciada há pouco. O pacto federativo é o conjunto de dispositivos da Constituição Federal sobre aspectos jurídicos, as obrigações financeiras, a arrecadação de recurso e os campos de atuação dos entes federados, ou seja, prefeituras, governos estaduais e União. Através do nosso líder, presidente da Assomasul, Valdir Couto, estamos unidos em manter o municipalismo forte, por isso a importância de nos reunirmos com a ministra para solicitar o apoio dela nessas pautas, pois os prefeitos são os que mais têm contato com a população e que mais sofrem com problemas da sociedade. Das três esferas, os municípios são os que mais têm responsabilidade e menos apoio financeiro", comentou Agnaldo. Evento - A marcha vai até quinta-feira (30), com diversas ações do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) para auxiliar prefeituras em temas ligados à gestão pública. Durante a abertura ontem (28), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSDB) destacou que o diálogo entre União e governos estaduais e municipais deve ser constante e será intensificado na nova gestão, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Alckmin disse que o século XXI é o “século das cidades” e elas são as verdadeiras protagonistas da execução das políticas públicas no País. “A Marcha dos Prefeitos pode se chamar, também, de Marcha do Povo, porque quanto mais fortalecermos o governo local, mais próximo da população estará. Ou seja, quem ganha é a sociedade”, disse Alckmin.