Família diz que mulher fugiu de hospital com filha estuprada e esfaqueada
A menina de 9 anos, que foi estuprada e esfaqueada na tarde de sexta-feira (2) em Campo Grande, foi retirada da Santa Casa pela própria mãe, sem autorização médica, segundo relatos da família. No outro dia, a criança passou mal com febre alta e teve que ser levada às pressas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário. De lá, a vítima foi encaminhada pelo Corpo de Bombeiros de volta ao hospital, onde permanece recebendo tratamento médico. O Conselho Tutelar foi acionado e acompanha o caso. Segundo uma dona de casa de 33 anos, que é tia da criança, a irmã mentiu para a família falando que a filha havia recebido alta médica. “A gente só descobriu a verdade no outro dia, quando a menina começou a passar mal com febre alta e a gente teve que correr com ela para a UPA. Estou revoltada. Ela [a vítima] mal conseguia falar. Isso agravou muito a situação da minha sobrinha”, lamentou. Ainda conforme a tia, por causa dessa situação a irmã foi proibida de acompanhar a menina na unidade de saúde. A reportagem não conseguiu confirmar essa informação com o Conselho Tutelar, nem saber o estado de saúde da criança. A mãe foi procurada, mas não quis falar sobre o assunto. Violência - A vitima de 9 anos foi socorrida na tarde de sexta-feira (2) com perfurações no pescoço e no abdômen na região do Bairro Campo Nobre, na Capital. Ela foi estuprada enquanto brincava com o irmão de 12 anos em um córrego, nos fundos do condomínio onde a vítima mora. O suspeito pelo crime, identificado como Teodoro Martins, de 36 anos, foi preso no mesmo dia pelos policiais do Batalhão de Choque. De acordo com a polícia, ele já é fichado por dois estupros. Mais detalhes não foram divulgados. Teodoro foi encontrado escondido debaixo da cama dentro de um barraco a 600 metros de onde atacou a criança. A faca usada para ferir a menina estava ao lado dele e tinha 25 centímetros. O homem estava bastante agitado e chegou a ameaçar os policiais, mas foi desarmado. Ele, então, foi algemado e levado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). Os dois homens que tentaram escondê-lo da polícia também foram presos. O irmão da vítima reconheceu Teodoro como autor do crime.