Ministério destina R$ 7,98 milhões a MS para reduzir fila de cirurgias eletivas
O Ministério da Saúde destinou R$ 7,985 milhões para Mato Grosso do Sul a serem usados no Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas. O repasse será feito via Fundo Nacional de Saúde, conforme publicação no Diário Oficial da União. A distribuição dos valores foi publicada em portaria do diretor de programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde, Aristides Vitorino de Oliveira Neto. Pela publicação, a gestão estadual vai receber R$ 2.504.748,94. Outros 12 municípios vão receber recursos, como Campo Grande (R$ 2.943.016,40), Corumbá (R$ 343.792,80) e Sidrolândia (R$ 396.855,00). As outras cidades contempladas foram Aparecida do Taboado, Aquidauana, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Paranaíba, São Gabriel do Oeste e Três Lagoas. Em Mato Grosso do Sul, os recursos vão fazer parte do desembolso federal destinado ao MS Saúde: Mais Saúde, Menos Fila. A estimativa do governo estadual é realizar 15 mil cirurgias eletivas até abril de 2024. O programa foi instituído em portaria de fevereiro de 2023, com finalidade de ampliar a realização de cirurgias eletivas no País e reduzir a fila de exames e consultas especializadas. Para este ano, serão destinados R$ 600 milhões e a distribuição varia conforme estimativa de população de 2021 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para cada estado. Nesta primeira etapa do programa, farão parte do plano estadual apenas as cirurgias eletivas listadas em portaria publicada em março . Nela constam procedimentos como cranioplastia, extirpação de lesão de pele, descompressão neurovascular e outros. Estima-se que o montante permitirá entre 461 mil e 922 mil procedimentos, a depender das demandas estaduais e dos valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) repassados aos estados. O investimento representará acréscimo entre 20% e 40% no total já realizado na rede pública. Inicialmente, serão repassados R$ 200 milhões para apoio aos planos estaduais para redução das filas de cirurgias e, posteriormente, R$ 400 milhões serão investidos no atendimento especializado.