Réu envolvido em assassinato de jovem é condenado em regime aberto
Kennyd Anderson José Antunes de Oliveira, 20 anos, foi condenado a 4 anos de prisão em regime aberto por envolvimento no assassinato de Carlos André Isídio Acosta. O crime aconteceu no dia 19 de abril do ano passado, na Rua Gildete Chaves Feijó, Bairro Portal Caiobá, em Campo Grande. Um adolescente de 16 anos teria sido o autor do disparo contra a vítima. Conforme denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Kennyd junto com o adolescente, planejou matar Carlos por desentendimentos anteriores entre eles. O rapaz foi o responsável por levar o garoto até a casa da vítima, que foi executada na frente de sua mãe. Em seguida, a dupla fugiu. Kennyd foi preso no dia seguinte por equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações). Na ocasião, ele teria confessado a participação no crime. No celular do rapaz, foram encontrados áudios entre ele e o adolescente planejando o assassinato. À polícia, ele afirmou que conhecia o comparsa há dois meses e que nunca havia visto a vítima. Ele declarou ainda que desconhecia qualquer desentendimento entre o adolescente e Carlos, e no momento em que foi questionado sobre ter levado o autor do disparo ao local do crime, ele optou por permanecer em silêncio e se manifestar apenas em juízo. Ele passou por custódia e teve a prisão preventiva decretada. Hoje, ele sentou no banco dos réus acusado de homicídio doloso mediante participação de menor importância e corrupção de menores. A defesa de Kennyd sustentou as teses de desclassificação de delito para outro não doloso, absolvição genérica e reconhecimento da causa de diminuição referente à participação de menor importância. Além de absolvição da corrupção de menores, por ausência de materialidade. O Conselho de Sentença então decidiu condenar o rapaz pelo homicídio doloso, no entanto, abolsveu Kennyd da acusação de corrupção de menores. Com isso, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, sentenciou o réu em quatro anos de prisão em regime aberto. Adolescente – No dia 22 de abril, o adolescente foi apreendido por equipe da Polícia Militar e levado para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Ele teria confessado a participação afirmando que teria tido um desentendimento com Carlos naquele mesmo dia. Segundo o garoto, a vítima teria dado um tapa em sua casa. O adolescente ainda contou que sabia que Kennyd tinha uma arma de fogo e o chamou para “dar um susto” em Carlos. O rapaz não queria emprestar o revólver, mas disse que iria junto com o menor até a casa da vítima e que ele deveria dar o tiro no chão, mas acabou atirando no rapaz. Um auto de apuração foi aberto para apurar o caso e ele foi liberado. Ele acabou morrendo, mas não há detalhes.