Pré-candidatos à prefeitura estão entre os que mais gastam e faltam em reuniões
Os pré-candidatos à Prefeitura de Campo Grande, Camila Jara (PT) e Humberto Pereira (PSDB) - o Beto Pereira - estão entre os deputados federais com mais faltas em reuniões de comissões na Câmara dos Deputados em 2023, segundo o site da Casa de Leis. Também estão entre os quatro que mais gastam cotas parlamentares e verbas de gabinete. O parlamentar tucano participou de 33 e deixou de ir a 92, sendo 68 não justificadas. A deputada petista marcou presença em 53 encontros e deixou de ir a 41, dois deles com justificativa e o restante sem explicar os motivos das faltas. O deputado Luiz Ovando (PP) também está entre os mais faltosos em reuniões de comissões. Participou de 108. Deixou de ir a 49, quatro delas não justificadas. Geraldo Resende (PSDB) esteve em 74. Deixou de ir a 41, sendo 36 delas sem dizer o motivo da ausência. Vander Loubet (PT) esteve em 19 e deixou de ir a 33, com apenas 3 justificadas. Marcos Pollon (PL) marcou presença em 151 reuniões e deixou de ir a 3, uma delas sem registrar o motivo da falta. Rodolfo Nogueira (PL) participou de 100 reuniões. Deixou de ir a 16, quatro foram justificadas. Dagoberto Nogueira (PSDB) esteve em 45 e faltou em 5, com uma ausência justificada. Beto Pereira foi o deputado federal por Mato Grosso do Sul com menos presença registrada em plenário durante 2023, segundo o site da Câmara Federal. Foram 79 participações e 19 ausências, três delas sem justificativa. Em seguida estão Vander Loubet, Luiz Ovando, Marcos Pollon, Camila Jara, Geraldo Resende, Dagoberto Nogueira e Rodolfo Nogueira. Propostas legislativas - Beto Pereira foi o deputado federal por Mato Grosso do Sul com menos propostas registradas em 2023, segundo site da Câmara. Foram 92, ficando atrás de Dagoberto Nogueira (128), Rodolfo Nogueira (194), Luiz Ovando (201), Vander Loubet (221), Geraldo Resende (282), Camila Jara (497) e Marcos Pollon (648). Gastos - Considerando a soma de cotas parlamentares e verbas de gabinete, quem gastou mais dinheiro foi o deputado federal petista Vander Loubet e o deputado com menos gastos é Rodolfo Nogueira. A reportagem enviou mensagem para as assessorias dos oito deputados federais por Mato Grosso do Sul abrindo espaço caso quisessem comentar os números trazidos no levantamento. Lembrando que são dados divulgados pelo site da Câmara dos Deputados e podem ser acessados a qualquer momento. Por meio da assessoria, Beto Pereira informou que "em 2023, se tornou parte da Mesa Diretora da Câmara, na condição de membro existem prerrogativas para ausência em missões oficiais, sem que haja justificativa". O deputado ainda informou por nota ter sido "relator de uma matéria importante na Câmara, o PL 2384/23 do CARF, que demandou meses de reuniões e debates fora da Casa de Leis. Ainda participou de missões oficiais internacionais representando a Câmara Federal em Singapura e Japão". Finaliza a resposta ressaltando que foi um dos campeões em emendas parlamentares individuais destinadas a Mato Grosso do Sul. Somente para Campo Grande, foram mais de R$ 10 milhões. O deputado Geraldo Resende, também por meio de assessoria, encaminhou um texto com um balanço das ações durante 2023. A mensagem destaca, entre outros investimentos "conquistados com a ajuda do parlamentar estão R$ 110 milhões de reais para obras do aeroporto de Dourados, construção da Casa da Mulher Brasileira e do segundo bloco do Hospital da Mulher e da Criança". A assessoria de imprensa de Marcos Pollon ressalta a posição no Índice Legisla, "onde foram identificados 40 deputados federais que tiveram alto desempenho no primeiro ano de mandato da atual Legislatura, sendo que em MS dos oito deputados eleitos, apenas Marcos Pollon atingiu cinco estrelas, uma vez que a nota média do Estado foi 3,6". Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News .