Não é mais ficção: máquinas inteligentes colocam humanidade em risco de extinção
Pressionado pelo sucesso do ChatGPT, da companhia OpenAI; o Google apresentou na quarta (10) atualizações na sua própria ferramenta de Inteligência Artificial (IA), o Bard. As primeiras resenhas da imprensa especializada apontam que a big tech não decepcionou e trouxe avanços em relação ao concorrente famoso. Entre eles, a possibilidade de a própria ferramenta, a partir de poucos comandos, construir softwares (programas, aplicações) sozinha, colocando em risco, vejam só, o emprego dos programadores. Até há algumas semanas atrás, dizia-se que esses profissionais estariam imunes aos perigos da evolução tecnológica, pois as máquinas precisariam de pessoas para programá-las.
Assim como o Bard, novas ferramentas de IA são lançadas diariamente. A corrida para ocupar espaço neste mercado já existia, mas foi impulsionada pela pandemia. Os impactos disso são desconhecidos, mas as previsões já são feitas há vários anos, seja em estudos acadêmicos, seja em livros ou filmes de ficção. Um dos maiores gênios do século passado, o físico Stephen Hawking previu que a humanidade seria extinta pelas máquinas equipadas com Inteligência Artificial.
É cedo para falar em extinção da humanidade, mas não para o mundo se preparar para a extinção de empregos. Estudo do banco de investimentos Goldman Sachs indica que o uso da IA pode substituir 300 milhões de empregos em tempo integral. Ainda segundo o banco, 46% das tarefas administrativas e 44% das profissões jurídicas podem ser automatizadas.
O levantamento afirma ainda que com exceção dos trabalhos mais físicos, o restante das ocupações pode ser afetado, embora inicialmente os 21 empregos com maior risco de desaparecimento sejam: professor, jornalista, analista de dados, atendente de telemarketing, suporte técnico, pesquisador, planejador de eventos, designer gráfico, social media manager, agente de viagens, recrutador, assistente financeiro, consultor de negócios, farmacêutico, bibliotecário, arquivista, operador de caixa, gerente de projetos, corretor de imóveis, desenvolvedor de software e gerente de qualidade.
A situação é tão crítica, que, no início de abril, um grupo de empresários – incluindo Elon Musk, dono da Tesla, montadora que tem apostado alto em veículos autônomos, e Steve Wozniak, co-fundador da Apple - e intelectuais como o historiador israelense Yuval Harari assinaram uma carta pedindo a paralisação total e global de 6 meses no desenvolvimento de aplicações de IA. O documento diz que estamos em um ponto que pode significar uma mudança profunda na história do planeta, e defende que a inteligência artificial está sendo desenvolvida dentro de empresas, em caixas pretas, numa corrida tecnológica que nem seus próprios criadores são mais capazes de controlar.
Enquanto isso, governos de todo o mundo preparam leis que regulamentem o desenvolvimento, as aplicações e o impacto da IA. O debate está avançado no Japão e na Europa. No Brasil, um grupo de juristas apresentou ao Senado uma minuta de projeto de lei sobre o tema. A questão é saber até que ponto as empresas de tecnologia estão dispostas a serem reguladas e perderem parte de seus lucros.
Essa briga nunca será fácil, é só vê o que acontece com a tentativa do Brasil em regulamentar as redes sociais no PL das Fake News.
Quênia: suicídio coletivo pode estar ligado ao tráfico de órgãos
A história do suicídio coletivo no Quênia ganhou novos contornos nessa última semana. A autopsia de 112 corpos de seguidores de Paul Nthenge Mackenzie, autoproclamado pastor da Igreja Internacional das Boas Novas, confirmou que a maioria das mortes foi causada pela fome. Mas também viu evidências de que algumas das vítimas foram estranguladas, golpeadas e afogadas; e se deparou com a ausência de órgãos em vários deles, mencionando nos laudos a ocorrência de "tráfico de órgãos humanos bem coordenado que envolve vários atores".
Mackenzie - que está vivo e fez uso do direito de ficar em silêncio quando levado da cadeia para prestar depoimento em juízo - orientava, segundo testemunhas, seu rebanho a jejuar até a morte para encontrar Jesus. Ele também tinha um programa de televisão intitulado "Mensagem dos últimos tempos" que evocava "ensinamentos, pregações e profecias sobre o final dos tempos, comumente chamados escatologia". Em 2017, também lançou um canal no YouTube no qual se podem encontrar vídeos em que alertava enfaticamente seus fiéis sobre práticas "demoníacas", como usar perucas e fazer transações digitais sem dinheiro vivo.
Como se vê, talvez nem seja preciso uma guerra contra ciborgues para que a humanidade acabe. Para isso, pode bastar um falso profeta carismático, ganancioso e perverso para alimentar e manipular o fanatismo e a ignorância de uma massa ignara. Pois não é o primeiro caso, em 1978, 918 seguidores do pastor Jim Jones se suicidaram ou foram assassinados depois de beberem, a seu comando, um ponche de frutas envenenado durante um ritual religioso da seita que liderava. O episódio aconteceu na Guiana, país vizinho ao Brasil.
meme da semana
As redes sociais foram invadidas por sátiras do esquema que envolve apostadores e jogadores. Até a quarta, quando o time foi goleado pelo Santos, nenhum jogador atual do Bahia aparecia nas investigações, e nem isso servia de desculpa para as derrotas.
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