Assessora parlamentar é investigada por fala racista sobre conteúdo de matéria do CORREIO
Ela comentava reportagem que trata da maior quantidade de estudantes pretos no curso de medicina da Ufba
A assessora parlamentar Rosangela Colombi, de Chapecó, em Santa Catarina, teve mensagens de texto de teor racista e homofóbico vazadas e virou alvo do Ministério Público de Santa Catarina. As falas foram uma reação à matéria do CORREIO que fala sobre a "nova cara" da medicina na Universidade Federal da Bahia (Ufba), com metade dos alunos cotistas e majoritariamente pretos ou pardos.
"Não tenho nada contra negros, homo, e essas raças (sic) criadas pela esquerda. Eu só quero garantir o meu direito de ser branca, italiana", diz ela na mensagem. Rosangela Colombi é assessora parlamentar do vereador de Chapecó Valdemir Stobe (PTB), o Tigrão. A fala foi dita em um grupo de WhatsApp descrito como "Chapecó Somos Todos". As informações são do UOL.
A Câmara Municipal de Chapecó confirmou ao portal que Rosangela é assessora parlamentar comissionada do vereador Valdemir. Rosangela tem o salário líquido mensal de R$ 5.330,99, segundo o Portal da Transparência da Câmara Municipal. Procurada pelo UOL, Rosangela não retornou às tentativas de contato.
No entanto, o MPSC informou que a 40ª Promotoria de Justiça da Capital "tomou conhecimento de suposta troca de mensagens de cunho racista em aplicativo de mensagens em Chapecó e que irá apurar o caso".
Leia a matéria na íntegra: Com 40 novos alunos negros ou pardos por semestre, Medicina na Ufba tem nova cara