Chefe da Shein na América Latina afirma que produtos fabricados no Brasil não serão mais caros
Proposta de investimento poderá ser de R$ 750 milhões
A gigante fast fashion Shein, que tomou conta do mundo inteiro, já tem 151 fábricas no Brasil reproduzindo os mesmos modelos que foram confeccionados na China.
O presidente da empresa na América Latina, Marcelo Claure, informou, em entrevista ao jornal O Globo, que a estratégia de produzir no país não vai afetar a política de preços da empresa.
"Os primeiros experimentos mostram que a eficiência é a mesma. O custo laboral é um pouco maior, é mais caro fazer negócio aqui, mas isso é compensado pelas economias que ganhamos com a logística. Os primeiros testes têm sido muito promissores", diz. Só em 2022, a empresa vendeu R$ 8 bilhões, dificultando as vendas do varejo local.
Frisando também na agilidade da entrega, a Shein pretende investir R$ 750 milhões na modernização das fábricas parceiras. Além disso, a grande empresa internacional pretende contratar designers para desenhar roupas localmente, virando um e-commerce também de coleções assinadas por estilistas nacionais.