Negra, a palavra e a pessoa, ainda incomoda. No
dia 15 de março de 2018, lembro-me, infelizmente como se ontem fosse, das marchas que, unidas na principal avenida de São Paulo -a Paulista-, formavam uma só via arterial. Pulsávamos no ritmo das batidas das solas sobre o desanimador asfalto. O silêncio imperava. Podíamos gritar, cantar um lamento, sussurrar notas sutis de uma incredulidade dissonante, mas era silêncio e só. Por que a mataram? Negra, a palavra e a pessoa, havia
incomodado demais, sabíamos de prontidão.
Leia mais (03/28/2024 - 22h00)